Você sabia que, de acordo com dados do Ministério da Saúde, a obesidade é o terceiro maior fator de risco para agravamento do coronavírus em pessoas com menos de 60 anos? Os estudos sobre o novo coronavírus em todo o mundo ainda são relativamente recentes, mas inúmeras pesquisas científicas já demonstraram que a obesidade e a Covid-19 representam uma perigosa relação.
Um exemplo é um estudo desenvolvido por pesquisadores brasileiros, publicado em setembro de 2020 na revista Obesity Research & Clinical Practice, segundo o qual a chance de um indivíduo obeso desenvolver a forma grave da Covid-19 é alta independentemente de fatores como faixa etária, gênero e etnia, bem como levando-se em conta comorbidades a exemplo de doenças cardíacas ou pulmonares, hipertensão e diabetes.
Com base na meta-análise que incluiu informações de nove estudos clínicos, os autores concluíram que a obesidade em si é um fator que contribui para o desenvolvimento rápido da Covid-19, além de aumentar de forma significativa o risco de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e óbito.
Um dos motivos para essa perigosa relação entre a obesidade e a Covid-19 está na capacidade limitada que o organismo obeso tem para à produção da classe de proteínas conhecida como “interferons”, considerada essencial para inibir a disseminação viral, e também na dificuldade de gerar anticorpos. Outro problema é que o tecido adiposo acaba atuando como uma espécie de reservatório para o vírus, armazenando-o em períodos maiores no organismo.
Obesidade, Covid-19 e função respiratória
A relação entre obesidade e a Covid-19 também afeta, consideravelmente, a função respiratória do organismo. Estudos divulgados recentemente revelam que a inflamação crônica de baixo grau (típica da obesidade) contribui para que a grande quantidade de citocinas inflamatórias provocada pelo Sars-COV-2 seja ainda mais prejudicial ao pulmão.
Nesse sentido, os especialistas observam que os obesos já tendem a apresentar problemas em relação a função respiratória, uma vez que o tecido adiposo comprime o diafragma e impossibilita o funcionamento normal do órgão. Tais fatores concorrentes tornam, portanto, esses pacientes mais propensos a necessitar de cuidados intensivos caso venham a contrair Covid-19.
Você sabia?
Dados da pesquisa Vigitel de 2018 apontam que mais de 60% dos brasileiros adultos têm sobrepeso e 20% são considerados obesos, uma vez que apresentam IMC (Índice de Massa Corporal) superior a 30. Já a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgada em novembro de 2020, revelou que um em cada quatro brasileiros estava obeso em 2019.
Quando o assunto é a relação entre a obesidade e a Covid-19, os especialistas também alertam que o risco de um agravamento acerca da infecção pelo vírus se torna ainda maior caso o paciente tenha comorbidades como doença pulmonar, hipertensão ou diabetes, ou seja fumante.
Para reverter essa tendência, os pesquisadores defendem a necessidade de políticas públicas cujo foco seja a promoção de uma abordagem intersetorial e integrada da obesidade. Entre as iniciativas de prevenção, os médicos recomendam:
- Realização de atividades físicas ao ar livre;
- Hábitos alimentares saudáveis desde a infância;
- Beber bastante água durante o dia;
- Controlar o peso frequentemente;
- Fazer um checkup anual.
Boa alimentação e saúde andam juntas
Há quanto tempo você não se consulta com uma nutricionista? Na Angioclam, esta especialidade atua em conjunto com o cardiologista, endocrinologista e outros profissionais, ajudando a manter a saúde do indivíduo por meio de uma alimentação saudável e balanceada, de acordo com as necessidades sistêmicas e metabólicas do paciente. Coloque a sua saúde em primeiro lugar!
Você já teve Covid-19? Saiba que é de fundamental importância realizar uma avaliação médica pós-infecção. E por que isso é importante? Porque sabemos que a Covid-19, infelizmente, afeta além do pulmão, a depender da gravidade da infecção. O vírus pode causar as mais diversas sequelas, como déficit de memória, perda de paladar, arritmia e fadiga. Procure fazer uma consulta regular com seu médico para verificar se está tudo bem. E conte com a Angioclam para o que for preciso! (71) 3612-8383
Perguntas frequentes:
A obesidade é um fator de risco em relação à Covid-19?
Sim. Diversos estudos já demonstraram que a obesidade é o terceiro maior fator de risco para agravamento do coronavírus em pessoas com menos de 60 anos. A obesidade em si é um fator que contribui para o desenvolvimento rápido da Covid-19, além de aumentar de forma significativa o risco de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e óbito.
Por que a obesidade é um fator de risco para o agravamento da Covid-19?
Um dos motivos para essa perigosa relação entre a obesidade e a Covid-19 está na capacidade limitada que o organismo obeso tem para à produção da classe de proteínas conhecida como “interferons”, considerada essencial para inibir a disseminação viral, e também na dificuldade de gerar anticorpos. Outro problema é que o tecido adiposo acaba atuando como uma espécie de reservatório para o vírus, armazenando-o em períodos maiores no organismo.
A Covid-19 compromete as funções respiratórias dos pacientes obesos?
A inflamação crônica de baixo grau (típica da obesidade) contribui para que a grande quantidade de citocinas inflamatórias provocada pelo Sars-COV-2 seja ainda mais prejudicial ao pulmão. Portanto, as funções respiratórias tendem a ser mais afetadas.
Já tive Covid-19. Preciso consultar um médico?
É de fundamental importância realizar uma avaliação médica pós-infecção. E por que isso importante? Porque sabemos que a Covid-19, infelizmente, afeta além do pulmão, a depender da gravidade da infecção. O vírus pode causar as mais diversas sequelas, como déficit de memória, perda de paladar, arritmia e fadiga.
Como devo proceder para melhorar minha alimentação?
O mais recomendado é se consultar com uma nutricionista, que fará um diagnóstico da sua real situação e desenvolverá, a partir disso, um programa especial voltado a uma dieta adequada de acordo com a sua necessidade.
É possível emagrecer com saúde?
Claro que sim. Mais do que isso: emagrecer com saúde é fundamental. Por isso que você precisa conhecer o Move Experience, programa da Angioclam cujo objetivo é tornar o paciente protagonista do autocuidado. Estimulamos a mudança no estilo de vida, por meio de uma alimentação prazerosa e saudável, pratica de atividade Física e cuidado com a saúde mental. Saiba mais: Move Experience